De volta aos EUA

Como passou depressa! Já estou de volta aqui, a essa terra estranha mais uma vez.
Aconteceram tantas coisas  quando eu estava no Brasil, tantas coisas que ainda não foram resolvidas.
Estive tão atarefada estudando, mas meu desafio ainda não acabou, isso é desanimante, vamos pelos acontecimentos.
Fui para o Brasil com o objetivo de terminar meu curso de Arquitetura, já que tive que dar uma pausa para poder ter minha filha e esperar ela crescer um pouco. Concluir esta tarefa não foi fácil, principalmente quando você não tem um computador para usar, eu tenha meu computador capenga do Brasil que eu trouxe do Brasil aqui comigo, mas ele é um pouco problemático, tipo o carregador não pode ser mexido senão ele não carrega, sendo que o carregador original tinha pifado de vez, esse era o segundo, então fiz uma vaquinha com o meu emprego meia boca de intérprete remota e uma ajuda do marido e comprei um notebook novinho em folha, mas... quando cheguei no Brasil meu computador da Dell nada de funcionar direito a tela deu problema e logo o hd pifou, se bem que ele levou uma pequena queda, mas nada demais, então tive que usar o computador da minha querida irmã, mas claro que dividir não foi fácil já que ela também precisava.
A minha câmera fotográfica também deu defeito, mas para a minha surpresa quando meu marido trouxe para cá, ela voltou a funcionar perfeitamente!
Ainda bem que meu celular não quebrou, pois o anterior a ele parou de funcionar e graças ao dinheiro que juntei com a ajuda da minha mãe, consegui comprar um celular que tivesse tudo para que eu pudesse me comunicar e reportar todos os movimentos da minha filha para o meu marido, mas ele também tem uns probleminhas no carregador, esse é o Smartphone da Samsung Galaxy S2, está saindo de linha, mas até que é bonzinho.
Fora as dificuldades do computador para escrever minha mono, teve as dificuldades para a formatura, tive que deixar uma declaração para uma amiga, algo bem simples, mas até então na minha vida, nunca tinha experienciado  a desorganização que é a minha universidade, deixei a última semana para fazer isso, fiz a declaração, pedi meu histórico e no protocolo pediram que eu levasse um declaração do curso de que estava tudo ok, a declaração do meu curso consegui só na véspera da minha viagem, já que mais uma vez tive meu histórico analisado pois houve uma mudança de grades de disciplinas quando eu estava no meio do curso e tudo tinha que está ok. Eu sabia que havia um problema na correspondência das disciplinas, que isso poderia ser um problema, mas ninguém nunca me apresentou uma solução para uma das cadeiras que foram extintas e não tinham correspondência na grade nova.
Dito e feito, hoje eu deveria ter colado grau com minha procuração, e de repente eu recebo e-mail do curso dizendo que houve problema do meu histórico e que tem como ser resolvido, só terei que fazer um trabalho e eles colocarão as notas! Poxa, só agora que acharam essa solução! Todo esse tempo que sempre fui na coordenação para resolver meu problema e nada! Dá vontade de sentar e chorar. Mas enfim, vai dar tudo certo. Tem que dar certo!
Com toda essa correria na última semana, nem deu pra sentir a dor da partida, correndo pra resolver estes pepinos e no dia da partida, ainda mais um, quase perco meu voo! Eu estava com o horário que meu marido tinha me enviado, mas como ele é um caso a parte, foi inventar de checar os horários no dia de eu partir, quando conversava com ele, descobri que meu voo sairia às duas da tarde e não às cinco como eu tinha visto, por sorte estávamos online uns 50min antes do voo sair! Ou seja, tive que correr e xingar muito meu marido, sorte que moro uns 15min do aeroporto, disse tchau tão corrido, não deu tempo de chorar, mas quando lembro agora que tenho tempo, dá um aperto no coração.
Chegando aqui a correria ainda continuou, me adaptar a casa, me preparar para a visita dos meus sogros, aniversário de um ano para minha filha e uma entrevista de emprego com independent contractor.
Agora consegui sentar e descansar, minha filha tá dormindo e finalmente consertei meu laptop, estou mais sossegada e ainda tive que resolver isso quando cheguei, porque meu amado marido nem tchum pro meu computador quando chegou aqui.
Apesar de todas as coisas ruins, consegui o emprego, como vou ser uma free lancer, só vou dar aulas se a escola de línguas tiver alunos interessados em português, espero que eles tenham e finalmente, eu consiga me sustentar aqui sem depender tanto do marido, o que é muito chato! Ele não é sovina, nem nada, mas eu não me sinto bem em pedir, fazer o quê? Eu não gosto de pedir, mas se ele lembra de me dar, eu aceito de bom grado.

Por enquanto é isso pessoal, até a próxima.

 

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