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Mostrando postagens de abril, 2023

Questionamentos

 Todos esses anos tenho pensado nas coisas que eu tenho conquistado. Às vezes parece que não conquistei nada. Apesar de ter tido toda a coragem do mundo para deixar o que eu tinha para trás. Mudar de país não é fácil: aprender tudo de novo, sentir uma saudade que não passa, ficar dividida entre dois mundos e sentir que aos poucos esquecemos nossa língua, nossa identidade, nossa cultura, fundamentalmente quem somos... Na verdade tudo isso é devaneio, pois aonde quer que estejamos, seremos sempre esse amontoado de coisas que nos perturbam à noite e nos fazem perder o sono. Pensei muitas vezes em voltar e começar tudo do zero, mas essa realidade seria ainda mais difícil, pelo menos na minha cabeça. Depois de ter passado um tempo no Brasil durante a pandemia, comecei a ver novamente todas as coisas que me fizeram com que eu levantasse voo e partisse. Querendo ou não, aqui eu sou idependente e livre para ser quem eu sou. E quem sou? Apenas um ser confuso como todas as pessoas, que está busc

Quanto mais eu penso

 Quanto mais eu penso sobre a vida e tudo que estamos passando, todas essas tragédias, aqui, no Brasil e no mundo, que poderiam ser evitadas, que poderiam não existir, são partes do nosso sistema. O sistema necessita desse caos,  necessita de manter esse sentimento de pânico para que as pessoas possam ser controladas, aceitem o controle. Isso já foi confirmado por um livro que fala de manipulação das massas, que agora eu esqueci o nome, que faz parte do sistema nazista de ser e que, a princípio, parece inofensivo e depois se transforma em um monstro. A nossa sociedade está sempre criando essa situação de desespero nas pessoas, seja pela pobreza ou pela violência. Hoje em dia temos mais acesso a informação e está cada vez mais difícil de manter o controle que querem exercer sobre nós através do falso conceito de liberdade. A verdadeira liberdade para mim é poder estar em contato com o que é real. A natureza é real, a terra é real, plantar o nosso próprio alimento, colher da nossa própri