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Mostrando postagens de outubro, 2013

Postagem que a gente nunca espera ter que escrever

Estar longe da família e dos amigos é muito difícil, principalmente quando a gente não pode estar junto quando algo inesperado acontece. Esses dias tenho andado muito triste, percebi que não era uma tristeza comum, era o tipo de sentimento que sempre senti quando estava prestes a receber alguma notícia muito ruim e como sempre ela veio... Ontem, liguei meu celular pela manhã e recebo a mensagem da minha mãe, numa frase simples: "Oi minha filha, mamãe morreu". Simples assim, curta assim, demorei um tempo para pensar e processar o que tinha lido e não quis acreditar, a gente nunca está preparado. A minha avó querida, minha segunda mãe, tinha falecido e eu não estava lá para o velório, para dar um último adeus, foi tudo muito rápido, recebi a mensagem e tentei falar com todo mundo, e todo mundo já tava no velório, não teve hospital, não teve IEML, à meia noite ela se entregou aos braços de Deus, era oito horas aqui em Phoenix, e às duas da tarde já estava sendo velada e iria

Coisas chatas

Senti vontade de dasabafar e por isso pensei neste post. Hoje não foi um dia legal para mim, não por coisas ruins, mas por realmente constatar o quanto é difícil fazer amigos pelas bandas de cá. Aqui você pode conhecer pessoas, mas dificilmente vai conectar com elas, como é o meu caso, ou pode conseguir muitos amigos se você for uma pessoa diferente de mim. Sou muito sensível e tímida, para eu conseguir uma amizade é muito raro, pois primeiro a pessoa deve transmitir uma energia de amizade, ou empatia, para que eu consiga me aproximar delas e isso tem sido bem difícil por aqui. Apesar de ter encontrado muitos brasileiros aqui, posso dizer que só fiz duas amizades, uma mudou-se e a outra pessoa mora muito longe, não conheço ninguém possa ser "meu vizinho" e na comunidade brasileira, pelo menos aqui em Phoenix, parece que todos já tem seus grupos formados e se conhecem há muitos anos. Hoje conheci o lado competitivo de brasileiros e brasileiros, o que foi bem chato sentir,

De volta aos EUA

Como passou depressa! Já estou de volta aqui, a essa terra estranha mais uma vez. Aconteceram tantas coisas  quando eu estava no Brasil, tantas coisas que ainda não foram resolvidas. Estive tão atarefada estudando, mas meu desafio ainda não acabou, isso é desanimante, vamos pelos acontecimentos. Fui para o Brasil com o objetivo de terminar meu curso de Arquitetura, já que tive que dar uma pausa para poder ter minha filha e esperar ela crescer um pouco. Concluir esta tarefa não foi fácil, principalmente quando você não tem um computador para usar, eu tenha meu computador capenga do Brasil que eu trouxe do Brasil aqui comigo, mas ele é um pouco problemático, tipo o carregador não pode ser mexido senão ele não carrega, sendo que o carregador original tinha pifado de vez, esse era o segundo, então fiz uma vaquinha com o meu emprego meia boca de intérprete remota e uma ajuda do marido e comprei um notebook novinho em folha, mas... quando cheguei no Brasil meu computador da Dell nada de