segunda-feira, 31 de março de 2025

 

Sometimes I feel that I am just a freckle of snowflake melting under the sun

Someone with no time or space

Just there

Waiting to existence to vanish…

What mysteries lie over there

Across the veil of existence to non-existence

Useless, not to say

Just think that I am not learning anything new

And people just make me feel like I can’t

What makes me wonder

Is it me or them?

Am I making myself a victim or I just don’t fit anywhere…

More less

Where is really my destiny?

 Me and my little arms and my little legs.

Walking into a path of even more darkness and self doubt

It's true I have been growing a lot, but that doesn't come with growth pains.

The world is so big and vast, at the same time everyone is living trough the same challenges or suffering 

the consequence of government decisions or their own.

It seems there is no middle ground or happiness will never be achieved...

Powers at be don't want you to, simple like that. Every single day there is more than one can support and the finish line to get into satisfaction seems farther and farther away with each passing day. How are we supposed to be happy when the rest of the world is suffering?

I get it, that life is not fair, but shouldn't we not try to change? I have dwelled this before, the thoughts that we should try to do better and someone, even with the imperfection, should think about doing good for the majority of people. We don't have kindness anymore, everyone is just trying to control everyone else. Sometimes I wish I didn't have this questioning mind of mine. I see so many people just moving on with their own business without worrying about those things that torment my brain at night. I guess they just don't have the time. Nobody has time these days to just live and smell the roses, appreciate the view and the beauty that our planet still possess.


segunda-feira, 10 de março de 2025

Ano de 2024

 Hoje amanheci com uma vontade estranha de fazer uma retrospectiva desse ano, que marcou bastante a minha vida. Passei por coisas que mexeram muito comigo e que colocaram um ponto final no meu passado.

Em 2024, cortei finalmente os laços com a família do meu ex. Minha ex-cunhada que me ajudou durante todo esse tempo com moradia aqui, finalmente decidiu vender a casa que havia me emprestado. No final do ano de 2023, ela começou o processo, mas não consegui comprar. Quem sabe tenha sido melhor assim. Sou grata por todos os anos que passei ali e que pude cuidar da minha filha com segurança. Um longo ciclo de mais de 10 anos havia terminado definitivamente. Ainda mais com o falecimento do avô paterno da minha filha, que também foi outro ponto de apoio importante para mim.

Conforme o tempo está passando, as coisas estão se ajustando. Ano passado também me casei novamente e completei um ano de trabalho de tempo integral. Pelos últimos 12 anos, eu sempre estive no modo de sobrevivência. Ainda não consigo relaxar ou conseguir sentir-me confortável, sem ameaças ao meu futuro.

Embora todas as mudanças que tenham acontecido, tenham me deixado sem chão, tentei passar por elas da melhor forma que pude, outros anos também perdi pessoas importantes para mim, como o meu pai e minha amiga-mãe aqui na terrinha do tio Sam.

Mesmo com todas essas perdas, eu consegui ir levando o meu caminho. Foram emoções muito fortes que passei ao longo dos anos vivendo aqui. Posso dizer que me ensinaram a confiar que existem pessoas boas e que podem me ajudar, melhor ainda, que eu posso pedir ajuda. O circulo de amigos que eu construí aqui me deu essa perspectiva. Sempre quis fazer tudo sozinha para não ter que lidar com as decepções que outras pessoas poderiam me causar, já que foram muitos baques e caras quebradas, principalmente com pessoas da minha família. Nunca senti esse senso de apoio e que poderia vencer na vida, somente recebia críticas por minha maneira tranquila de ser. O que é mais curioso, é que somente depois que eu me mudei, e saí do país, as pessoas começaram a enxergar o meu valor. O que corrobora com uma frase que eu li uma vez: "Você não pode se curar no mesmo lugar que te feriu". As pessoas que nos machucam, na maioria das vezes, quero acreditar, estão fazendo isso com boas intenções, querem o nosso melhor. Mas, as opiniões que são dadas são de acordo com o que elas são e como elas são e nós,  somos outras pessoas que enxergam outras coisas e querem outras coisas.

Enfim, não sei se me perdi com esse texto, mas a mensagem que eu quero passar é: tempestades passam. A frase mais sábia que eu já ouvi é que tudo vai passar: momentos bons e ruins. Eles vão passar. Temos sempre que mudar e dar nosso melhor. Meus medos podem tirar o melhor de mim. Nem tudo são flores. Há dias que não consigo sair da cama, fins de semana que não aproveito e evito pessoas. Mas também existem os dias que eu vejo o sol da minha janela e agradeço por tudo o que tenho. Existem momentos mais tranquilos e mais ocupados, e está tudo bem.

Quem sabe agora eu consiga fazer mais atualizações, ou somente desabafar aqui nesse espaço infinito e desconhecido. Escrever tem sempre sido minha atividade favorita, apesar da falta de inspiração e nos últimos tempos, o tempo mesmo não tem dado espaço para essa minha atividade e meu cérebro tem mergulhado nas histórias e séries de outros personagens para conseguir sobreviver à realidade.

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Finitude

 Muitas coisas na minha cabeça nesse fim de ano. A vida ficou mais difícil senão me engano. Acompanhando o arquivo do Blog e como desapareço entre as névoas da minha existência, percebi que me abandonei, parei no tempo, ou simplesmente o tempo acelerou tão depressa que não pude parar para respirar um segundo e anotar, anotar tudo o que eu vivi durante esses anos, escrever em tempo real minhas dificuladades e aprendizados, agora, perdidos no tempo infinito, desses dias que, com a minha idade avançando, estão mais pertos de acabar. E eu, assim como todos, de desaparecer nessa imensidão do universo.

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Especiais

 Tenho pensado comigo sobre as pessoas especiais que conheci e que saíram da minha vida, percebi o quanto aprendi com elas sobre muitas coisas que eu não conheceria se não fosse por elas.

As despedidas, obviamente, forma tristes e, em seu momento, destruidoras. Destruidoras de muitas crenças e padrões, mas, ao mesmo tempo, confirmação das coisas que não gostaria de vivenciar novamente. 

Mesmo que a vida tenha me pregado muitas peças e é óbvio que repeti algumas delas, até aprender novamente a lição: ser eu mesma. Não me perder nas relações e tentar me encaixar onde realmente não me cabe. Isso é um trabalho diário. Somente agora, na idade adulta, estou trabalhando minha aceitação. Estou olhando para todas essas partes de mim, todas essas vidas que vivi. E realmente, tudo se baseia na lição que aprendemos com cada experiência.

Para alguns pode parecer que eu eu não tenho estabilidade, mas para outros sim. Por muito tempo eu me cobrei ter essa estabilidade. Quando, na verdade, ela não existe! É toda uma construção criada na nossa imaginação apenas. O que existe é a flexibilidade, a capacidade de se mover com o vento; a fluidez de se mover como um rio. Estamos todos fluindo no tempo e navegando nas tempestades. A única coisa que podemos escolher é quanto tempo vamos passar nelas, ou suportá-las. E isso não podemos prever, apenas temos que estar preparados para ambas as possibilidades.

Na minha jornada, eu chorei, e chorei muito, mas também ri, e ri muito. Como também me lamentei, me deprimi, mas sempre me levantei, um pouco mais forte de cada obstáculo. Uma coisa é certa, quando chegarmos ao final das nossas vidas, qual história teremos para contar?

Estou vencendo meus medos a cada dia, em algumas partes ele me paralisa, em outras eu consigo caminhar novamente. Acho que encontrei um novo objetivo: amar a mim mesma. Eu sei que isso está bem clichê e que todos estão levantando essa bandeira ultimamente, mas eu estou dizendo de todo o coração mesmo. Essa é uma daquelas situações “falar é fácil, fazer é difícil”, para algumas pessoas vai parecer tão fácil, mas para outras muito difícil. Todos viemos de realidades diferentes e somos moldados diferentes, todas as experiências são distintas, vamos chegar ao mesmo destino independente da velocidade dos passos que damos.

Estou tentando criar menos expectativas, essas são bem deprimentes, pois eu penso muito e com o tempo aprendi a esperar sempre o pior e está sendo todo um processo acreditar que coisas boas também são possíveis. No tempo que eu era criança, todas as minhas expectativas caíram por terra, então comecei a pensar no pior, porque se o melhor acontecer eu ia me sentir mais feliz e se o pior acontecesse eu já o estava esperando mesmo, então era mais fácil suportar.

O que ninguém conta é que isso pode funcionar por um tempo. Depois isso se encrosta e fica mais e mais difícil esperar que algo bom possa acontecer. A gente passa a se lembrar muito mais do que deu errado, do que daquilo que funcionou.

Viver é uma eterna aposta, não sabemos qual vai ser a próxima jogada, sorte ou azar, mas mesmo assim estamos vivendo. É como a sabedoria popular diz: "vinho para aceitar as coisas que não podemos mudar". Hoje quero me amar um pouquinho mais do que ontem e amanhã um pouquinho mais do que hoje. Quem sabe uma hora, essas sabedorias se gravam e se tornam realidade. Em algum momento eu sei que elas vão.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Questionamentos

 Todos esses anos tenho pensado nas coisas que eu tenho conquistado. Às vezes parece que não conquistei nada. Apesar de ter tido toda a coragem do mundo para deixar o que eu tinha para trás. Mudar de país não é fácil: aprender tudo de novo, sentir uma saudade que não passa, ficar dividida entre dois mundos e sentir que aos poucos esquecemos nossa língua, nossa identidade, nossa cultura, fundamentalmente quem somos...

Na verdade tudo isso é devaneio, pois aonde quer que estejamos, seremos sempre esse amontoado de coisas que nos perturbam à noite e nos fazem perder o sono. Pensei muitas vezes em voltar e começar tudo do zero, mas essa realidade seria ainda mais difícil, pelo menos na minha cabeça. Depois de ter passado um tempo no Brasil durante a pandemia, comecei a ver novamente todas as coisas que me fizeram com que eu levantasse voo e partisse. Querendo ou não, aqui eu sou idependente e livre para ser quem eu sou.

E quem sou? Apenas um ser confuso como todas as pessoas, que está buscando encontrar seu lugar no mundo e se encontrar no processo. Tenho me conhecido melhor, sei as coisas que já não quero deixar entrar na minha vida, quero seguir caminhando e descobrindo.

O que eu descobri até agora é que somos todos a mesma coisa, mas com interesses diferentes, mas os problemas de relacionamento, com a família e amigos são sempre os mesmos, apenas falados em línguas diferentes. Estamos nos perdendo quando apenas observamos as diferenças que temos, que foi exarcebada com as diferentes crenças do que é certo e errado, as religiões têm grande influência nesse processo, elas nas mãos das pessoas erradas criaram grandes desastres e se disvirtuou de todos os seus ensinamentos de amor e respeito, deixando somente aqueles que demonizam o diferente.

Acho que agora as pessoas estão deixando de seguir esses falsos profetas, mas isso somente será possível quando as pessoas forem ensinadas a pensar e a questionar a nossa sociedade. Com a educação sendo sucateada em quase todos os lugares do mundo, talvez vejamos uma regressão aos valores da Idade Média, uma nova Idade das Trevas que, assim como tudo na espiral da vida, será pior do que a passada. Até a sociedade em que vivemos aprender a quebrar esses ciclos de 200, 500 anos de evolução e desevolução do pensamento, continuaremos vendo os mesmos episódios de altos e baixos da humanidade.

E sinceramente, sinto minha alma cansada desse processo. Parece que somente poucas pessoas conseguem ver o que está acontecendo. O objetivo de todos os livros escritos pela humanidade é evitar que os períodos horríveis da história se repitam. O conhecimento nos foi dado para que possamos nos salvar da nossa extinção. Enquanto continnuarmos cedendo aos desejos da ganância e do poder passando por cima de todos, uma mudança não poderá ser efetiva e um desttino como o de Mad Max ou de qualquer outra ficção científica apocalíptica estará cada vez mais perto.

Sinto que estamos sendo cultivados como o gado, já que do que adianta todo esse poder se não houver alguém para invejá-lo? Todas essas coisas supérfluas somente tem valor quando se temos alguém para presumí-las, para mostrá-las. 

A filosofia dos povos indígenas é a correta: somos um só com a natureza. Estamos fazendo mal ao nosso próprio planeta, mas como tudo o que importa é só o capitalismo, irreal e fictício, que hoje nos separa e somente alimenta as ganâncias dos poderosos. Não há um interesse no bem comum nos sistemas políticos, a dualidade que existe dentro da política só serve para alimentar a nossa ilusão de dias melhores, depois das eleições somos oferecidos o circo ao invés do pão e poucos conseguem ver. Perdemos tempo discutindo coisas que não levam a nenhuma solução. Algumas coisas nos são dadas para diminuir a nossa revolta interior. Já chegamos no pico da nossa evolução, agora não seria o momento de dar uma melhor qualidade de vida a todos, para podermos finalmente aproveitar o trabalho feito por todos os nossos ancestrais?

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Quanto mais eu penso

 Quanto mais eu penso sobre a vida e tudo que estamos passando, todas essas tragédias, aqui, no Brasil e no mundo, que poderiam ser evitadas, que poderiam não existir, são partes do nosso sistema. O sistema necessita desse caos,  necessita de manter esse sentimento de pânico para que as pessoas possam ser controladas, aceitem o controle. Isso já foi confirmado por um livro que fala de manipulação das massas, que agora eu esqueci o nome, que faz parte do sistema nazista de ser e que, a princípio, parece inofensivo e depois se transforma em um monstro.

A nossa sociedade está sempre criando essa situação de desespero nas pessoas, seja pela pobreza ou pela violência. Hoje em dia temos mais acesso a informação e está cada vez mais difícil de manter o controle que querem exercer sobre nós através do falso conceito de liberdade.

A verdadeira liberdade para mim é poder estar em contato com o que é real. A natureza é real, a terra é real, plantar o nosso próprio alimento, colher da nossa própria horta. Tudo o que foi perdido quando a gente passou a viver em cidades e a terceirizar esse aspecto real da vida para companhias, grandes latifundios agrários que nos fornecessem esses serviços e receber no conforto de nossas casas. 

Fomos convencidos que produzir nossa própria comida é muito trabalhoso e que podemos fazer muito mais com nossas vidas, quando não temos que nos preocupar com o nosso próprio alimento. Vejam como estamos agora, escravos de um sistema, qua nos dita quantas horas temos que trabalhar e o quanto vamos receber para assim podermos pagar por esse produto que é nossa fonte de vida! Pagamos até pela água que é mais necessária ainda para nossa existência!

O conforto das cidades está nos custando caro demais. Eu reconheço que é trabalhoso e às vezes chato viver em um campo sem "nada para fazer", quando pensamos que isso não é importante, esse sentimento cresce ainda mais. Aprendemos a duvidar do que era mais certo, para viver uma vida de "conforto" nas cidades. 

Eu cresci numa cidade do interior, e vi que os dois sistemas podem ser vividos, podemos ter o campo e o conforto. O que me faltava nada verdade, era a arte e a cultura, as atividades sociais e o conhecimento. Existia em mim naquele tempo um grande sentimento de que eu era inferior, quando na verdade, o que me faltava era o conhecimento, as atividades culturais: cinema, teatro, pintura. Ter representatividade nas coisas transmitidas pela TV. E esse sentimento de inferioridade até hoje não pude entender de onde vinha. 

Eu sentia que estava presa, quando estava livre. O jeito das pessoas se encrustrava em mim e as coisas que eu queria pareciam impossíveis! Acho que existe muita gente que se sente assim  hoje em dia, mas tenho visto nas gerações mais novas a capacidade de não absorver tanto essa energia, já que existem mais possibilidades e que existe mais acesso ao conhecimento. E isso é uma ameaça a esse sistema que precisa de cada vez mais pessoas desesperadas. Por isso tantas leis já estabelecidas estão sendo regredidas e parece que o mundo está voltando para idade da pedra.

Os Políticos de todos países estão tendo as mesmas reações e estamos nos tornando países iguais aos países árabes que são tão condenados. Defender os um estado laico onde as convicções pessoais não podem ser usadas para a criação das leis, é única maneira de evitar que voltemos a ser bárbaros. A intolerância nos leva a barbárie, nos leva ao tempo da escravidão, nos leva ao nazismo. É triste ver que o que pensávamos que havia ficado no passado ainda persiste. É da nossa natureza e deve ser trabalhado para que não destrua tudo aquilo de bom que ainda existe, pois existem coisas boas!

Temos apenas que encontrar uma forma de viver em equilíbrio, natureza e civilização humana, homens e mulheres, se quisermos continuar existindo. Nossa sobrevivência depende desse equilíbrio. A raiva e o ódio que eu sinto por tudo o que estamos vivendo, às vezes quer me consumir, mas eu me permito senti-la e deixá-la ir, é um sentimento muito bélico e forte que tem que ser direcionado. Eu sei que eu não posso mudar o que está imposto, eu sei que eu sou um grão, mas o que eu posso fazer é compartilhar o que sinto. Quem sabe isso possa ajudar ainda mais na mudança que tem que acontecer, que eu sei que não será do dia para noite e sim para muitas gerações que estão por vir. Mas se nada for dito, como poderemos mudar?

Temos que parar e refletir sobre o que é real nas nossas vidas. Todo esse sentimento causado pelo modo de como vivemos é muito intenso e tudo que a gente quer é viver anestesiado, da mesma forma que os mendigos na rua fazem quando usam drogas, nós usamos as séries, os stories do celular, os vinhos, as cervejas ou o sexo tudo para esquecer e não sentir o temos dentro do peito. Alguns dias são mais difíceis que o outro, usemos nossa arte para expressar essa dor que sentimos pela perda de conexão com o que realmente importa, quem sabe ajuda a amenizar esse peso.

Boa sorte a todos.

  Sometimes I feel that I am just a freckle of snowflake melting under the sun Someone with no time or space Just there Waiting to exi...