Estou prestes a ser mãe, estou de fato há alguns passos de pegar minha filha no colo, de olhar nos olhos e sentir sua respiração, me pergunto se alguma coisa mudará em mim de fato, depois dessa experiência única que irei passar.
Começo a pensar no sentimento que minha mãe sempre nutriu por mim e que eu acho tão exagerado às vezes. Penso que nunca respeitei esse jeito de ser e sentir, que nunca fui grata o suficiente pela proteção sem nada em troca e penso que magoei minha mãe muitas vezes, por não ser capaz de entender esse sentimento materno maior do que o seu ser, agora prestes a ser mãe me pergunto, se também me sentirei triste assim, como sei que minha mãe se sentiu triste em algum momento por mim...
Uma coisa que sempre ouvi ela dizer: "Quando fores mãe, irás entender". Agora eu entendo e sinto que não a amei suficiente, que muitas vezes fui indiferente, quando de fato ela apenas queria me proteger desse mundo tão louco e incoerente, que insistimos em viver, agora eu por mim tenho o mesmo instinto, de proteger de tudo. Mas tenho que lembrar, assim como minha mãe se lembrou, a gente cria os filhos para o mundo.
Uma hora terei que deixar, essa minha pequena voar e posso dizer que me aterroriza, mas temos que libertar nossos pássaros, para que mesmo indo, acabem vindo de volta ao lar.
Começo a pensar no sentimento que minha mãe sempre nutriu por mim e que eu acho tão exagerado às vezes. Penso que nunca respeitei esse jeito de ser e sentir, que nunca fui grata o suficiente pela proteção sem nada em troca e penso que magoei minha mãe muitas vezes, por não ser capaz de entender esse sentimento materno maior do que o seu ser, agora prestes a ser mãe me pergunto, se também me sentirei triste assim, como sei que minha mãe se sentiu triste em algum momento por mim...
Uma coisa que sempre ouvi ela dizer: "Quando fores mãe, irás entender". Agora eu entendo e sinto que não a amei suficiente, que muitas vezes fui indiferente, quando de fato ela apenas queria me proteger desse mundo tão louco e incoerente, que insistimos em viver, agora eu por mim tenho o mesmo instinto, de proteger de tudo. Mas tenho que lembrar, assim como minha mãe se lembrou, a gente cria os filhos para o mundo.
Uma hora terei que deixar, essa minha pequena voar e posso dizer que me aterroriza, mas temos que libertar nossos pássaros, para que mesmo indo, acabem vindo de volta ao lar.